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Pensei mais que duas vezes antes de postar uma música comercial ianque aqui...

Mas a música , que toca muito na choperia onde bebo, atualmente, quase toda noite, não me sai da cabeça há uma semana -- postal anterior: "Wicked Games"; Chris Isaak --; e o vídeo tem qualidade: qualidade de composição, interpretação e até de imagem. Assim, resolvi satisfazer o meu impulso de postá-lo, ainda que venha a ser na categoria "Sem filtro: dia-a-dia do poeta".

Esta madrugada, pedi meu filé mignon ao molho madeira na Cevada Choperilla já tarde, lá pelas duas, duas e meia da manhã. Mas as luzes foram acesas apenas por um instante para eu fazer essa rápida filmagem. Estávamos sós, o irmão mais jovem dos dois que são donos da casa junto com os pais. Essa família já comprou uma briga enjoada por amizade a mim; o pai, homem de então sessenta e nove anos, que acaba de fazer setenta, chegou a puxar uma arma. A briga seria desleal: aproximadamente, dez contra um; e eles não concordaram. O seu Américo é uma grande figura da comunidade. Muito bem disposto fisicamente, com essa idade que ninguém lhe dá, possui um veleiro e passa bastante tempo no mar, sozinho ou com a esposa. Esse, que aparece nas imagens, é o Leandro, lutador de Jiu-Jitsu.

Não sempre, e não exclusivamente por minha causa, mas, geralmente, e, inclusive por minha causa, eles põem para tocar a música estadunidense dos anos oitenta e noventa. A climatização do ambiente é muito boa e com esses elementos, amizade, música antiga, chope -- sobretudo o escuro, de que mais gosto, e descobri, estes dias, que o bispo, a quem fui apresentado lá, também gosta e toma, pelo menos duas canecas quando vai, no começo da noite --, e, finalmente, bons aperitivos, eu sem esforço sou considerado o melhor cliente da casa: o mais freqüente e o que gasta com mais satisfação também.

 

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